
Tebras.
Verbas fundas que ferem como o arame de espinhos
erguido em cilício na catedral da opresom e da dor.
Sons.
Cores espidas que jogam os sentimentos à poça do narcisismo
enclaustrado no mosteiro da carragem espúrea e alheia.
Números.
Días cinsentos e velhos que nos lembram desde o bafo da fiestra
vital em que nos espelhamos o pouco que nos fica por viver...
ainda que outros nom queiram que vivamos.
Mijam por nós e querem-nos dizer que chove.
Da mansedume à autoorganizaçom.
Da indignaçom à rebeliom.
SETE CANTIGAS DE LUZ
PARA UMHA HUMANIDADE DESESPERANÇADA.