O silenço, a lúa, as estrelas, as brétemas,
todo em ti e nada fora de tí noite;
nas túas ás prateadas limpamos o horizonte,
nuvens sobre as que galopamos
em busca das princessas.
Os montes, as arvores, as hervas molhadas
o fulgor prateado das túas bágoas
dizendo-nos que existe o sonho e a paz,
o val misteriosso e os mouchos falando do amor
com as pegas cantadoras.
A terra suando, o sol agonizando
ó parto desasistido dos seus filhos.
A alba de gloria e as ganas de prender
dos pequenos carbalhos herdeiros
desta tradiçom sem tempo acordado.
Os homes e mulheres tras de ti
querendo esculcar nos teus adentros
a raçom dos bicos e das caricias,
o sonho dos que dormem e o sonho dos espertos
a terra prometida dos tolos e dos que choram.
Esta é a tua patria noite, esta é,
a liberdade dos sonhos.
Um comentário:
A única liberdade que ainda nom nos podem tirar é essa, a liberdade dos sonhos. Umha aperta companheiro
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