e fito de lonxe voar suas novas ninhadas...
Vejo-os marchar umha outra vez em setembro
e pergunto sem teima para os meus adentros...
Balbino, onde é que vam os pajaros morrer?
E os coios calados entre herbas contestam
que os pajaros nom morrem que eles ecoam
no mito e no logos no ciclo da auga, no sol e no vento.
Os pajaros, Balbino, nom morrem que marcham
ao som da muinheira ao chega-lo setembro.
No meio do monte observo bulir cara algures
pajaros quiçais que forom mulheres enxendradas de sonhos.
Observo bulir os pajaros cara ao sol do verão, cara noite.
Balbino onde é que marcham os sonhos?
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