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terça-feira, janeiro 17, 2012

Sobre a lousa

Aos trabalhadores abandonados 
polo sindicalismo revisionista, 
sempre máis preocupado 
das garantias sindicais
que das condicións e
das necesidades do obreiro.
Por muito que o neguem fica
para história nos convenios .

Sobre que lousa
se fende a vida
ou que vidas sobre
a lousa se fenderon?
Neve, frío. lume e...
negro fume, escuro,
pras vidas que forom máis alá
das costas da barrela.
Algum borrego os chamou lumpem
eles tinham filhos, eles tinham fame
eles queriam pam.
Tí revolucionário, que sabes
se viveches sempre del?

Hoje muitos deles
seriam alguem de sonhos cubertos
habería na terra outra cor e lentura
que eram também labregos.
Máis teima vida,
em que o verão se veja asobalhado
ao saír da primavera.

Um comentário:

Heutor disse...

O que tás a tocar acho que é delicado e sangrento a um tempo. Nom sei se é pior o teórico divorciado da práctica ou o práctico divorciado da teoria, mas venhem dar quase o mesmo. Até há uns dias pensei que todo o problema eram teóricos sem vontade de se importar da práctica, mas descobrim recentemente a ínclita classe dos anti-teóricos a dizer que nom queriam estar na formaçom "X" se o que se ia fazer era escrever num blogue sobre o altermundismo (sic). Se nom há qualquer diálogo entre planificaçom e acçom, frivoliza-se todo até a obscenidade. Cumprimentos amistosos