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segunda-feira, janeiro 09, 2012

Cutrepoema

O coração pesa-lhe o sofrimento
néboa vepertina subindo rio arriba
passo cansado das seis da manhá
a corenta e cinco kilometros da cama.
Velho que ve esfarelar a casa.

O soberbio eleva-se a si mesmo aos altares
o humilde é simplesmente alguém
que tropeçou mil vezes na mesma pedra
e a fim fendeu a crisma.

O coração igual que a mente
passa de palpitante a esmorecido
soberbio a humilde
de novo a velho...
De quem pensa na morte
coma algo incerto
a quem a ouve nos olhos do dia-noite.
De quem sabe de amor
e de quem o sinte.

O tempo é bem essencial
de primeira necessidade,
mais que o petróleo e os autocarros.
Faz do tolo um manso
do amor faz vinagre
do novo um velho
do coração um relojo.
Ele é o que se joga
ninguem o ve nimgue o pensa.

MENTRES IMOS ANDANDO, já dijo o Celso.

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