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quinta-feira, fevereiro 02, 2012

A ponte das brétemas

As rúas molhadas hoje
onte estavam geladas
passou-se dum estado ao outro
como passam já
neste ¿novo/velho? tempo
as primaveras de verão a outono.
Quem sabe quando as folhas caiam
quem as varrera?
Ou quem irá ao monte
busca-las jestas pra fazer vassoira.
Como voam as brujas
eu quixera voar dumha beira
autra beira dalá
de Pantom a Sober
e voltar. Esquecer-me
De que há que viver em conformidá.
Viver selvagem,
javaril que foça
nos lameiros do batam.
Quem poeta for,
o poeta pode sonhar.

Um comentário:

Heutor disse...

É fodido, muito fodido. Viver livre e selvagem nom é por acaso viver sob constante risco de morte? Som cousas em que ando a pensar estes dias... a crise pode criar condiçons para a liberdade (gostemos ou nom, sem ter de o sonhar mais...)