Som pessoa
Nada’em lama, sangue, pernas.
Som pequena
Imagino-m’alta’e grande.
Som de carne
Feito d’osso’o meu caroço.
Som mortal
E nem hei deixar semente.
Somos muitas
Mesmo’após morrerem tantas.
Somos filhas
Dessas nais e’avós que parem.
Somos nais
Dessas filhas que parimos
Somos fortes
Feitas duras à pancada.
Somos nós
Se soubermos quem nós somos.
Nada’em lama, sangue, pernas.
Som pequena
Imagino-m’alta’e grande.
Som de carne
Feito d’osso’o meu caroço.
Som mortal
E nem hei deixar semente.
Somos muitas
Mesmo’após morrerem tantas.
Somos filhas
Dessas nais e’avós que parem.
Somos nais
Dessas filhas que parimos
Somos fortes
Feitas duras à pancada.
Somos nós
Se soubermos quem nós somos.
2 comentários:
Sem palavras.
Simplemente ti, e nós, irmao Héctor sonhando as costas de Ítaca e os beijos de Penélope.
Eres grande, e baixo a túa grandeça muitas vezes somos salvados os pequenos!
Umha aperta fonda!
Abraços lá, antes de mais. Tenho de dizer que me vejo "pequena", qual um Odisseu qualquer lhe tentando escrever poemas a Penélope... mas hoje "Eu só posso poensar cos colhõs" XDDD Isso é grande a sério!!! Já falando todo, ponho "colhõs" (e pido desculpas por desrespeitar a versom original) porque é umha outra possibilidade, acho que até certo ponto correcta... vós diriades "colhôs", nom é? Tenho a sensaçom de que quase se fala mais "de verdade" no Desmembro que no facebook, bem de longe...
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