Pesquisar este blog

quinta-feira, junho 15, 2006

3

Mudanças constantes atravessam os movimentos feitos e lufa uma braçada de ar fresco. Superfícies nunca imaginadas, absorvidas pelo sopro de vento novo. Quem sabe ventania?! Sem limites: nem escolhidos, nem impostos... Viver um dia diferente, rotina é não ter rotina. Será q isso seria possível? Até a falta de rotina se tornaria uma nova rotina. O que seria então o novo? O velho? A mudança... Mudanças seriam descontinuidades... Mas como crescer sem um processo? Continuidade dentro da descontinuidade... Continuidade de instabilidades, de hábitos mortos, mas que nos perseguem como grilhões. Ser casto? Seria possível não se abalar por todos esses hábitos?! Mais uma vez o ponto e o contraponto... Tudo prossegue em sua dualidade infinda. São circunstâncias vividas ao extremo e por isso mesmo negadas com toda a veemência. O movimento continua. Cada dia uma nova oportunidade, na velha mesmice de sempre... Tudo enfadonho, trazendo a sensação de figurinha repetida, de densidade emocional, de complexidade, e, por isso mesmo, o prazer e a leveza, que transforma a vida em raiar de sol, em lua cheia... Renata Caldeira

Nenhum comentário: