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terça-feira, setembro 26, 2006

um espaço de passarinho
na fresta dos seus olhos,
sou a penas isso em ti

é só o meu desejo
tão poente
numa manhã de domingo

Raro amor
não vai à feira
não toca a campainha
não diz alô

O amado invisível
não me beija
nem me entranha nas cores da realidade
Voa tão longe
sem chance de me tocar

E o corpo vira um risco
um rabisco no céu
breu em liberdade

Carolina

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