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quarta-feira, outubro 21, 2009

O teu recendo

O azul abraça-se com a auga

na escuma das ondas desta ilha

vulcánica da covardia amorosa.

Sem ti,

sem o frescor dos teus beijos

nem o sabor dos teus beiços;

e fico olhando o céu

na companhia da evocaçom

do teu lene recendo.

Ausência. Dor aguda na alma.

Almitis amorosa em salsa verde esperança.

Ausência. Verde sobre verde no horizonte.

Tamém os titans e Goliath fôrom vencidos nas fábulas para pobres.

Ausência. E Dalila fixo de Sansom um padeiro.

Avonda para mim ulir

a fragáncia dulcíssima da tua pele

e recreio o formoso riso de perlas da tua boca

no castelo intimíssimo dos meus felizes sonhos,

onde ti és o centro do universo,

a fada e a princesa,

a alfa e a omega,

o começo e o fim,

dos meus saudosos e cándidos contos.

E no borralheiro da minha quimeira

aspirada na safra do afortunado Hefesto

apago os sonhos do desejo coma cigarros,

quando, só, volvo acordar,

com a única companhia

do teu tenro e feminino aroma.

Só. Coma onte, coma hoje, coma sempre.

Só. Encarcerando na pituitária o teu perfume.

Só. Mas em ti, cravado ao teu recendo.

4 comentários:

Anônimo disse...

cravar-se no recendo querido amigo, que bom, mas que melhor uli-lo de primeira mao!

:)

Saluda-me siempre!

AFP disse...

Siempre que me vejas xD. Vaia tela, sandaches ou?

Anônimo disse...

e logo quando enfermei...

AFP disse...

Pensei que estavas doente na quinta-feira ;-)