Independência das minhas dependências
No que concerne à arte poética
Do que mais gosto é do jogo
E do arrecendo a palavra desterrada
Polo género de sentimentos que me embarga
E encerro sem nostálgia na Palavra
Na forma mais efémera e eterna
Dos desejos que esta pena encerra
Entre livros, gentes e poemas
Noctámbulos de derrotas e de arelas
Caducas no sol-pôr dos descridos
Impávidas no peito dos teus filhos
Armados, Galiza, com a apócema do teu nome.
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Um comentário:
"Noctámbulos de derrotas"... eis a razom de tantas desgraças XD. Surpreendente capacidade de síntese por outro lado e grande força rítmica. Parece que temos de voltar à actividade poética ou se nom vai ficar oculto o que escrevamos os outros, por quantidade e qualidade. Saúdos e abraços
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