I.
Umha selva virgem
de espécies insinuadas
mestizadas polo devalar
da Estória,
Transitam na face
deste reino, de taifas.
II.
Eu quero trabalhar
fazer da minha vida
umha vida onde poder
erguer umha história
que seja minha.
S o n h a r ,
com ter máis
e nom ter menos
com ir a máis
e poder mercar-lhe
a um meninho
umha bolsa de pa ta cas
f r i t i d a s cando a estaçom
esteja pechada no inverno.
Eu fazer , constru ir
a minha identidade social
ter um algo polo que dizer
som eu, aquel que é o que fai
psicóloxia de h omes
buscando um aquel.
Mas é cri se
homecrise de pa ta cas
fri ti das em esta çons a bertas
cara o lugar onde ninguem
vai
vai
vai- TE
é lerne noite
na amanhecida
é azul cobalto
no coraçom
é pandora malcriando
aos seus filhos
por umha zanahoria
por um pao
um saxofom.
Vou,
Vou
Vou
por umha selva
selvagem
matinando entres as feras
que som
que es
que é
identificaçons sociais
do que som
e do que querem ser
Prévio pago de
suor
e
tempo
tenhem a costa de
pa de cer
mas nom som
coma na minha selva
sofri dores sem terra
que arar ou sementar.
Estou
acendendo umha bom bilha
em hallam ou saint John street
com a suor de
geraçons enteiras
que me trouxerom aquí
e que possívelmente
nom volvam vir.
Nom podo ser
quem quero ser
tenho que ser o que som
um ninguem coma quem diz
um balbino tirando pedras
ao baleiro espaço da devesa a rrin ca da.
E vou,
indo coma quem vai
selvagem
entre selvagens que si podem
ter
um contracto social.
Um acto social
um sonho de esperança
queimado na caixa das virtudes
que já se marcharom
ao candor dos deuses
que matarom aos
meus.meus.meus.meus
Esta noite
é a noite
é a noite
a noite é
na que matino sobre nós.
Nós sós
sós nós
o barco nós.
os meus sós nós
os que se forom
os que aínda som.
2 comentários:
Muito bom Jorge
http://wwwafiador.blogspot.com/2008/07/sursum-corda.html
O, Jorge! Quantos sonhamos cumha história que seja nossa!!!
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