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quinta-feira, julho 28, 2011

Velho paxarinho conta-me hoje
junho de 2011
que foi daquele rapaz rebuleiro
que tu conheceches
e que eu esquecera.

 Di-me como lhe foi.
Se algumha vez foi feliz
e por quem derramou as suas bágoas.

Dá-me conta das suas arelas
e se ainda vive entre os cínicos
en convívio com um galo sem penas
com as mulheres e homens de Platom.

Talvez nom vejas isto no teu ninho
e os vossos coraçons
-páxaro sem asas nem peteiro-
estejam soterrados no ichó
descarnado do desespero.

2 comentários:

J Cima D Vila disse...

Típica composiçom literaria galega com os elementos típicos da poesía galega tradicional á moderna. Moi boa de feito!

Antom, como dizia Celso Emilio, Mentres imos andando
o tempo cheira a estación ferroviaria...

Heutor disse...
Este comentário foi removido pelo autor.