Velho paxarinho conta-me hoje
junho de 2011
que foi daquele rapaz rebuleiro
que tu conheceches
e que eu esquecera.
Di-me como lhe foi.
Se algumha vez foi feliz
e por quem derramou as suas bágoas.
Dá-me conta das suas arelas
e se ainda vive entre os cínicos
en convívio com um galo sem penas
com as mulheres e homens de Platom.
Talvez nom vejas isto no teu ninho
e os vossos coraçons
-páxaro sem asas nem peteiro-
estejam soterrados no ichó
descarnado do desespero.
2 comentários:
Típica composiçom literaria galega com os elementos típicos da poesía galega tradicional á moderna. Moi boa de feito!
Antom, como dizia Celso Emilio, Mentres imos andando
o tempo cheira a estación ferroviaria...
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