E voltaram bretemas irmão
da pronta manhá rejurdida
seram fondas, estiradas, tupidas
levarão rio abaixo todos os cangalhos.
(Poderemos caminhar da cabalo delas)
Remaram cara arriva
os que a corrente seguiam,
mas não veram nada
porque só florecerán silvas.
Virá para os altos
cumes de neve branca
do fondo da ladeiras.
Nascerá gelo dos regatos.
Estalactitas!
Haverá após dos mortos
umha voz xorda e rota
que abrirá a terra agora ignota.
Um berro sim gorja
para quem esqueceu sua história.
Virá virá virá
as bágoas seram tam acedas
que não sairam.
Volverá volverá
aquela manhá.
Um comentário:
Ó Jorge, parece que andamos sozinhos por estes lugares. Imagino que nom há problema para entrar no diálogo quem quixer, nom? Já tenho a médio pensar a resposta, mas se alguém mais lê isto pode-se somar à iniciativa se gosta e entrar de vez sem chamar: estamos a responder ao dito polo anterior e tentando fazer (na minha opiniom, nom sei na de Jorge) lírica colectiva.
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