Pesquisar este blog

quarta-feira, maio 22, 2013

BÁCULO DE ASCLEPIO

Nom tes medo a nada -di.
Atrochas,
tiras pra diante
saibas ou non por onde vai o caminho.
Esqueces recados
e non perdes a cabeza
polo aquel de levala pegada aos ombreiros.

I eu, vendo-me pequeninha,
-botom numha chaqueta longa até os pés-
num ato de asentimento firme
ergo porém a cabeça
e meu olhar atravesa o seu,
raio furibundo.

Afirmo-me assim no esquecemento
de recordar quem som
pra poder consecuentemente
tirar a camisa velha
e luzir, pel renovada,
com cara de saúde.
Serpe enrodelada
numha vara:
báculo de Asclepio.




Nenhum comentário: