Seica o povo durme
e algumhas outras
que também somos povo
nom temos espertador
potente suficiente
que ponher-lhes á orelha.
Afinal também nós
botamos máis cabeçadas da conta.
Corren-se os dias
um atrás doutro,
aí ao frente a muralha oscurece
e amanece, pétreo olhar imóbil.
Sem dar pé a mover pedra algumha.
Nós que abrimos portas
algumha que outra noite
e fechamos os olhos
quando a lúa durme,
ganharemos a batalha ao sono,
que nom ao sonho, e desmontaremos,
pedrinha a pedra,
a grande mole que nos pesa na conciência.
Somos povo e por (por)vir do povo, somos.
2 comentários:
És unha otimista já o sabes ;)
Há dúas opçons claras: ou selo ou agoniçar (que é pior cá morrer incluso) de tristeça!!! ;)
Postar um comentário