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quarta-feira, janeiro 23, 2013

Leviatham com pés de barro

Expulsa Sión de Celanova,
mozo nacional-popular de Palestina escrava.
Nin mel, nin dátiles, nin leite.
Dispara, mozo, pedras.
Xosé Luís Méndez Ferrín, Intifada.

Sem ofício nem benefício, vou
Caminho da marginação social
Em tránsito cara un futuro indigente.
O nosso futuro é ruas sujas
O nosso manhá são brétemas
dunha cidade pantasma
chamada Monforte.
E un val mágico sem chamáns
Umha caminho sem carros
Dia de festa sem alboradas.
É auga que se perde polo monte
com a presa sem limpar
e nas hortas a medrar herva.
Moços galegos da cidade pantasma
queimai caijeiros em Santiago de Chile
Queimai lixeiras e fazei barricadas
Fumai porros, debede-lhe aos bancos,
Fodei coma tolos, tede filhos para o progreso
Que abelás e carrolas deixou
meu avó prantadas na montanha.
O neno Jesús é galego de Compostela
Em o Obradoiro com o mariscal esta preso
Filho de umha puta e de um drogadicto
Ele é o meninho que eu quero.
Moços, tirade de pedras ás muralhas
que há no nosso montei baleiro.


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