Vim o atardecer
ao espertar
Fendim a
claraboia que daba á luz,
Ali estava toda
para min
Erguida sobre un
manto de concreto:
A voz de Simons
and Garfunkel...
E quixem colhe-la
para min e para ela,
Tecer nos dias
desde un sacre coeur, inperenne.
Baixo o meu peito
acender o ocaso
Ata o final dos dias
Madrid cheirando a posmoderno
Á risa de neno
pobre e a polgas sobre cam,
Ao orbalho fino
que cae do céu sobre as estrelas.
Era unha pátria leve,
a minha, sem himnos.
As bandeiras eram
da cor dos olhos a mirar
Abertos e
perdidos, arregalados, a outros mais.
Com o chisqueiro
na mão o lume ardia
Sinais de fume,
sinais a um mundo nunha tumba,
Sinais perdidos
ao carom das coordenadas dunha flor.
Cima de Vila,
mércores e catorce do dous mil onde.
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