Abre-se o caminho cara a luz do infinito.
Passos cansos começam a irromper,
o corpo corrupto deixa-se morrer
e tu segues sem saber o que te necessito.
Tentar, tentei-no, mas já nom podo mais.
Nom te conseguim até agora e já nom o farei.
Deixo aos que venham atrás o que nunca logrei
e que eles continuem a lutar pola sua mãe.
Soavas nos meus ouvidos como algo possível.
Por isso, busquei por ti sem te encontrar,
mas sabendo que eras quase intangível.
Ó independência! Clama por ti umha naçom.
Alcançar-te é tarde para este velho perdedor,
mas fica-lhe aos novos cumprir essa missom.
2 comentários:
Tem um ar com "En pé!" do Cabanilhas, mas nós sempre "um paso adiante e outro atrás Galiza".
Umha aperta irmandinha e bem-vindo
Nós somos a lenha que mantem accesa a fogueira que um día há queimar os montes da messeta.
Benvido!
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