As mulheres tenhem dereito a serem putas
a foder manhá com João e pasado,
com o da casa d'alá baijo.
Sõu seres não sõu objectos
e podem foder, chupar ou galopar (Podem ser quatrualbas).
podem e devem ser mulheres
devem ejercer coma tal.
As mulheres tenhem dereito
a que as bragas lhe sejam arrincadas
com os dentes ou as linguas.
Podem ponher-se a quatro patas
ou a dúas e meia.
As mulheres som sempre, mulheres.
Os homes som sempre homes.
Os homes som mulheres, as mulheres homes
Nada os diferência excepto o sexo.
a foder manhá com João e pasado,
com o da casa d'alá baijo.
Sõu seres não sõu objectos
e podem foder, chupar ou galopar (Podem ser quatrualbas).
podem e devem ser mulheres
devem ejercer coma tal.
As mulheres tenhem dereito
a que as bragas lhe sejam arrincadas
com os dentes ou as linguas.
Podem ponher-se a quatro patas
ou a dúas e meia.
As mulheres som sempre, mulheres.
Os homes som sempre homes.
Os homes som mulheres, as mulheres homes
Nada os diferência excepto o sexo.
4 comentários:
Que ben falas!
:)
Únome ao :)
É apenas sensaçom minha ou tocas aqui mais umha vez ideias próximas às expostas no outro poema (V) inspirado na obra de León de Greiff? Mudou a perspectiva mas o fundo fica inalterado. Tá bom, cada um que for o que quiser... entom porquê tanta complicaçom? Cá entra em cena o mesmo drama do outro poema: sujeitos objectivados.
O que si se tem de dizer é que a objectivaçom é um acto de grande violência que nom padece tam só o sexo feminino. A violência injustificada do espectro subjectivado do capital à que o ser humano se resigna, nom faz senom transmitir-se através dos estamentos sociais criados com tal fim num movimento vertical descendente, daí nasce o classismo, o machismo, o racismo e demais instituiçons (anti)culturais por nós tam prezadas.
Afinal, ainda que a forma de expressá-lo me pareceu num primeiro momento muito dura, nom podo mais que concordar contigo no último verso: "Nada os diferencia excepto o sexo". Abraços.
PD: eu da cadela nom sei nada, assim morra se for mentira...
Irmão, o teu relacionamento com o poema V, o qual estava inspirado num de León de Greiff é simplesmente brilhantíssimo! Ambos tenem o mesmo fondo e partem da mesma ideia de opressom aínda que eu, inmerso nesses meus pensamentos nom chegará a decatar-me de que componhia dous fondos desde perspectivas diferentes. Deveriamos pagarche por espertar-nos o siso irmao! Porque tanta complicaçom? pois porque o mundo é complejo e nós tendemos a viver nele com os prejuiços que a sociedade nos introduze na cachola, por isso há complicaçom: Pola luita do Eu contra o Supereu! Pareze mentira que che tenha que lembrar eu Freud!!! Todos desde o primeiro ao último vivimos essas contradicçons.
Concordo contigo no resto, é certo que há outras formas de opressom mas esta vez tocava-lhe as mulheres. Já falamos hoje do "ecumenismo" xD É broma!
PD: Deixa-te de cadela e tem coidado com o carneiro ;)
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