Aos filósofos que soio sintem,
sem codificar.
Porque deles é o exterior da caverna
(escura).
Linguagens pra expressarmo-nos,
a través delas.
Linguagens para nós sentir,
sentir que inda somos.
Linguagens para complicarmo-nos
e tentar pechar ocos escuros.
Linguagens pra tantas cousas
que a pesares de ter ouvidos
e corpo -patoso- que se move
preciso partitura e língua
pra saborear, negado doutro jeito,
o que sinto mentras descodifico.
Preciso vela-lo baixo linguagens
mentras nom chegue
á desnudez da ialma.
Daquela seremos artistas. Ou ciganas.
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