Mulher
afortunada com os mil trabalhos
que nom fam umha soldada,
afortunada de terte tido da mao,
afortunada de terte no bico da fala,
afortunada de querer facer,
afortunada de facer,
afortunada da minha cidade encintada,
afortunada de, no meu fogar, ser afortunada.
Mulher alunarada.
N.B.: Poema parvo, sim, o máis esperado dende o magosto no que me erguím do sofá.
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