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quarta-feira, julho 22, 2009

Manual contra a sobrevida (ou postulados inconsistentes para a prática do desapego em níveis sociais, morais e filosóficos)

1º parte

1.
A intensidade das relações, sejam elas com coisas ou pessoas, devem ser sentidas e não pensadas. O pensamento nem sempre é favorável aos prazeres mundanos essenciais para vida.

2.
O tempo e a linguagem devem ser confrontados. O tempo é domesticado pelo relógio, e as expressões são padronizadas pela linguagem. Devemos encarar a ruptura com o tempo e a linguagem como nível importante para o postulado numero 3.

3.
A arte deve ser superada com a supressão dos modelos do que não é arte. O cotidiano deve ser excitante e ousado suficientemente para que qualquer expressão tenha ouvintes.

2 comentários:

AFP disse...

Um bom manual onde o extranhamento do cotiám serve para elevar a arte o que para os restos dos mortais é apenas o debalar vital, ou seja, empregar magistralmente o fantástico e o real como Cortázar fazia.

Umha aperta (abraço) irmandinha desde a Galiza

Anônimo disse...

Tudo o que nos rodeia é arte, podemos atopa-la nas máis singelas estampas da vida diária e é muitas vezes impossível de encetar em determinada linguagem.
Hoje mesmo a chuva da minha aldeia foi arte, a chuva quente do verám que molha e refresca a terra, que empapa e trasmite génio, Arte!

Um saudo desde o velho continente!