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domingo, novembro 04, 2012
Espelha-se na alma
o teu riso
e a felicidade
fai cógegas
na hormona do amor.
Porém tenho medo dos cavalos.
Desses córceles pretos
desses mouros medos
dessa obscuridade que se alimenta de verde.
De coraçom
de vida
de soidade.
Percorren a miña pel
as palavras que susurras
no cerne da minha caluga
e mistura-se o mel com o fel.
Lua de mel,
um touro selvagem
ouvea-lhe a umha lua de papel.
Sabe-me a vida,
sabe-me a alma,
sabe-me o riso,
sabem-me as cógegas
sabe-me a lua que baila quando és ti;
quando os indómitos cavalos
se afastam entre a névoa
e os touros verdes mexem-se
calados.
Se o amor é um lobo quero ir no seu lombo
enquanto recorro as tuas pernas
e a electricidade invade o teu cérebro
com os movimentos da minha língua.
Nos bosque os cavalos calam,
aguardando o seu momento
... nunca nos atoparám porque há cadeias que nunca se rompem.
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Um comentário:
É sinxelamente soberbio, alédome do que dí o poema! :D
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