Havemos de ser fortes
e o vento do nordés
que a miúdo nos deixa
patas arriba e quebradas
-espranças partidas-
virá despois cal onda suave
que nos meça no mais merecido
dos bateres:
o da hamaca da tranquilidade
baixo umhas riolas de sol
deixando atras marejadas
coas que ás vezes perdemos
a dignidade de ser, de ser nós,
de ser mulheres,
inda de ser mais cá soio ser se cadra.
(A II m. vista)
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