Do desmembro
fago-me eu agora
membrana sinovial:
a que envolve os tendons,
interpondo-se entre a pele e os ossos.
Sinto o
desmembro
da minha ialma
quer pelo pérfido poder
que cada dia mais nos desgoverna,
quer pelo amor,
essa força superior que decote nos engole.
Do desmembro
observei ingredientes
com muito suco, carnosos,
que ligam com a massa dos meus pretendidos versos.
Sinto o
desmembro
em min para partilhar com vós.
Cumprimentos pela invitaçom,
sem mais dilaçom remato esta minha apresentaçom.
PS: Verbas que debuxam gráficos (pretendido caligrama da minha volubilidade).
2 comentários:
Magnífica apressentação! Avante a poesía! :D
Bem vinda, aguardo que seja agradável a singladura e que deixemos para o manhá um ronsel bem carregado de mensagem, lírica e vontade de mudança. Apertas
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