Eu dixem:
"Sem acordeom nom som nada".
Um outro respostou:
"Di com acordeom som máis
cá sem el.
E sem el, também som".
Havía um cruce de caminhos.
Tambén mares e ríos:
Mondonhedo caminho da Marinha,
Vigo no fío musical
e no sorriso de videoclip portuario.
Oh, Porto sensíbel á beleza!
E de novo ondas do mar amigo,
corda de violín destensada que foi son de seu-.
Havía um cruce de caminhos com aquela outra,
a das riadas e desbordamentos.
A minhota de Orbazai.
Com a reflexiom do silenço posterior
comprendím
que havía outas esferas
-de Kafka ás luzes e sombras do posmodernismo-
ás que eu apenas chegava
rabunhando com tuda a força.
Comprendím também
que existiriam outros
que nom poderiam baixar
ao val da minha tecla
-por singela que fosse-.
inda sendo as máis das vezes em DO
pra música galega.
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