Pesquisar este blog

quinta-feira, outubro 11, 2012

PORTA DA ESPRANÇA



Sam Froilám, nom me deixes
orfa do teu canto
com o silenço,
das visitas que figerom
máis grande o Domingo das Moças
-sonhada mátria liberada
orgulhosa do seu traje-.

Nom me deixes,
a mim, sempre débil i enferma eu
pelas marés que asulagam
minhas forças umha
e mil vezes crebando-me
costas i olhos, por diante
e por tras.

Prefiro enfermar
com a falta de sono
no espídico delirar da tolémia
que com a soidade
da pedra fría lá
na última porta da esprança
que me fica -inda por agora-
aberta.


Lugo, Domingo das Moças de 2012.

Nenhum comentário: