orfa do teu canto
com o silenço,
das visitas que figerom máis grande o Domingo das Moças
-sonhada mátria liberada
orgulhosa do seu traje-.
Nom me deixes,
a mim, sempre débil i enferma eu
pelas marés que asulagam
minhas forças umha
e mil vezes crebando-me
costas i olhos, por diante
e por tras.
Prefiro enfermar
com a falta de sono
no espídico delirar da tolémia
que com a soidade
da pedra fría lá
na última porta da esprança
que me fica -inda por agora-
aberta.
Lugo, Domingo das Moças de 2012.
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