Fico só, abandonado, a tarde nom me di nada.
Os caixeiros ininterrumpidamente repartem os suspiros
do día primeiro deste mes soleado.
Há feira por certo em ferreira (É día 1)
e eu lonje das casetas e do vinho.
Ninguém me aprende nada
e os barcos naufragam com eu só.
Umha nuve no ceo limpo,
Umha verba no silêncio,
Um ¿poeta? na inmensidade
das rúas atarecidas de sede e fame.
Quem dis que tem fame?
Eu nom quero ser niguém.
4 comentários:
O silêncio é o seu aliado e a fame e a sede de justiça tamém, malditos embrutecedores de esperanças e laios livres.
Eu tampouco quero ser ninguém por nom ser um deles.
Umha aperta irmandinha
Umha aperta irmandinha !!!
Os textos estão cada dia melhor...parabéns!
Olá, Jorge
Achei belíssimo este poema.
Um abraço
Carolina
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