Adeus Compostela, adeus
Embora meus pés ficam ferrados da túas pedras
e ó sur devo marchar ó reencotro da terra.
Reciclar umha outra vez a alma afumada
polo cheiro a uniformes e caucho que te degrada.
Aurrevoire, Compostela, Capital inmensa
pátria da lingua, da terra, berce dos sonhos
praia onde tostar-me cinco anos a mirar estrelas,
Punto de partida e retorno para cabalos tolos.
A ti voltaram os que marcham, em ti vivem, respiram...
Ir, voltar e correr polas túas rúas
coma um pajaro sem ninho e ó final
de buscar atopar portas com habitaçons núas
que decorar e alimentar sem calma nengumha.
Meus pés voltaram, galopar, estes bares e meu lombo...
túas cunetas fondas e quentes para a noite.
Voltaram meus pés ver como chove
o doce chover da primavera dos sonhos,
o morno inverno das nuvens na praça da Quintana.
Aurrevoire Compostela, aurrevoire.
2 comentários:
Poema magoado e sentido, as despedidas nom adoitam ser formosas, mas esta versificaçom dessa realidade si que o é. Nom diria eu que é um adeus,polo de pronto é simplesmente um "Até logo" ;-)
;)
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