onde nom poidam assassinar-nos
com a mirada florida da súa felicidade,
onde nom tenha força os seus carneiros.
Bulamos pois sem demora lonxe
onde poidam existir as nossas teimas:
As fouces, os alhos, ás ferraduras, as cornas
todas elas metidas em buratos de paredes.
Alá ó meio do oceano silvestre,
alá que é grande a moura
ó recolhe-los amorodos.
Ás montanhas da paz e da inmoralidade (da nossa inmoralidade).
Vaiamos cara a terra prometida
onde paraugas Cunqueirans nos protexam
da miséria de estar vivos e ver...
como se envelenam as ovelhas.
Trabalhemos com o artesam e matemos,
mais sem nocturnidade e alevosía (com consciencia), á ciência.
Fagamos vidrios coloridos, novas catedrais,
sonhemos porcos com ás e burros listos.
Burros que queiram se-lo
e que galopem sobre as nubes
conscientes da cruçada coma burros que som.
Burros que mirem ó porco sem enveja.
2 comentários:
Apúntome á viaxe.
Mais négome a matar a Lady ciencia, sir Jorge.
Aperta
Promete esta nova série dos "Soldadores de sonhos" suponho que setá a ideia-conceito para dar título a um teu poemário. Umha aperta irmandinha
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