A-ndivem
N-os
teus
C-aminhos
A-té
R-enovar
a minha
E-xcéptica
S-ensoriedade.
Porque en ti, ANCARES,
habitam tódolos sentidos,
porque renovas pulmóns e
semente.
Porque es país de sonhos,
cuberto de teito vegetal.
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Ca alma núa,
non há maior
sentimento
de LIBERDADE
ca roçar ca nada.
Co sol e coa lúa.
Abraçar a INMENSIDADE
nunha aperta
visual.
Sentir-se
liberado
do gris-opaco, do
fume,
da boa da cidade.
Aló no alto,
VOAR:
o ter o mundo
ao alcance da
man,
de atravesar
vales e montanhas,
tocando o
infinito...
Só con estar, co
zoar.
A UNIVERSALIDADE
de sentirse aos
pés do mundo:
xoaninha na palma
dun
xigante,
abelha sem colmea
na grandeça dumha
albariça.
O coraçom volta-se
verde LEIRA e açul
bandeira
pintado a
esponxa,
cal parede de
palhoza, rehabilitada.
As árbores todas, cantam
o som da nossa
libertaçom,
e a FELICIDADE
atopa
a súa verdadeira
estaçom.
Nom há ruído:
o som do silenzo
alimenta-nos.
LIBERDADE,
INMENSIDADE,
VOAR,
UNIVERSALIDE,
LEIRAS...
Ancares, ti, Ancares.
Ancares, eu, contigo, Ancares.
Um comentário:
"Eiqui sábe-se bem o pouco que é um homen" :D
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