“Chove, chove, chove
chove na casa do probe
e no meu corazón tamén
chove.”
Celso Emilio Ferreiro
A terra esta triste
sei que a chora
quando nom miras
quando tapas os olhos
e cres que as coussas dessaparecem,
ti queres crer nom é verdade
ti queres pensar virá messias
mas eu com olhos da alma
a vim chorar e raivar
coma a voz rota dos asassinados.
Pensaches podias esgrimir-te
de ter tirado a pedra com a mao
de ter mirado ao sem teito e calar.
Pensavas tantas coussas
que agora nom ves chover
sobre o teu telhado
acima das tuas paredes
por fora das tuas janelas.
Mas é certo que há um pranto
inda que oir nom queiras.
Cháma-se del mil formas
e coma outr'ora de ningumha
porque nao há palavras
que o describam.
Porque nao forom inventadas
na realidá das pessoas.
Quanta nuvem lh'eu no monte
Quanto inverno e todos tam soios.
Um comentário:
Transmite muito sentimento, ergo é um grande poema. Parabéns irmão.
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