Fatum alinhado
ás musas do Helicom
na coordenada sentimental:
assim sai o meu verso.
Há ocasions nas que
soio sei expressar-me
com a poesia.
Sou verso-livre.
Vai já uns meses
que a correia do relógio
se soltava soa.
Era a conta atrás diante do meu olhar
que eu nom acertava a ver.
Só mirava a hora.
E o sinal voltou-se hoje facto.
Estou bem.
A minha maiêutica cara ti
volveu-me ao sitio.
Será duro, mais irei indo, pousada.
Agora mesmo de Orbazai á Crunha,
de Compostela a O Porto
de temperança morreria.
Eis to meson...
Eis a minha!
Sem correia, o relógio diz-me a-hora muito melhor.
Sem correia, o relógio diz-me a-hora muito mais.
O tempo passa em liberdade.
Cada um dono de si,
o relógio só das suas agulhas,
que dam voltas num círculo perfeito
mais que de picar-se doem.
Acairia-me bem como assinatura:
A interpretadora de sonhos interpretada.
(Cousas da vida)
3 comentários:
Bem-vinda, Evinha. Estava à espera de que postasses algumha composiçom para te cumprimentar. Alegro-me de que afinal te animasses, a verdade é que entre ti e o Jorge já é quase maioria a facçom mais lírica do blogue. Para pôr cousas em grego (se nom entendim mal XD) tem de haver algumha opçom por lá coas fontes; creio , de facto, que Jorge figera uso do alfabeto grego numha ocasiom por causa da etimologia do seu nome. Parabens polo sucesso das tuas primeiras publicaçons (já há comentários), gostei sobretodo do tom reflexivo do/'(um teórico) narrador
Obri pelas verbas! Buscarei o das fontes de grego, mais sou um bocado verças nestas cousinhas da informática...viches que postei dúas vezes o mesmo post? Sabes se posso borrar um?
Sob o poema há um quadro co nome da autora, o número de comentários e outras couas do jeito. Acho que deverias ter umha lixeira à direita que é onde se apagam comentários, publicaçons e demais... agora nom encontro a opçom, antes era assim ou cousa parecida. Faz a prova co lápis que tes no quadro, nom sei se funcionará...
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