A cidade esta-se decolorando;
As linhas das estradas desdibujan-se;
As mulheres caminham semi-nuas
sem companhia desejável nem aparente.
Os menihos nacem com a mirada empanhada;
Os mestres do templo levam a lei com eles...
Mas nom a prestam nim a empenham!
O bom do A.L.R. jace presso (e nós filhos do capital)
e nós com a esperanza por pensarmos:
Felices os que choram, pois eles serám consolados
O mundo esta-se des-tinguindo
tal toalha de Portugal azul que
com o amor se volve rossa ("trionferá")
Felices os que choram...
O mundo tose acatarrado de epidemias
de quimera e velenozonte transitorias
que se renonvam cada día na fogueira do consumo.
As baleias chegám a praia desorientadas,
perderom o norte e o sur pensando em placebo.
Passam e passam e volvem a passar
os peixes pola boutique por ver a Deus nadar.
Nom é ninguém, nom é nada , nom querem saber.
Os mesmos de hoje serám os de manhá;
Estaçons de trem que fam later o coraçom
trasplantado cada ano a esta amofada cidade.
Um comentário:
Solidaridade com todos os repressaliados simplesmente por luitar por umha Galiza dona de si.
DEFENDER A TERRA NOM É DELITO!
Independência e socialismo!
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