Joguemos em coro
cantando e saltando
na cordinha do céu
do mundo falsário.
Colhamos todos a umha
metralha e granadas
matemo-nos nenos
por trás dos salgueiros.
E a muniçom canta:
África, África, África!
Suave que me estás matando
e a Vaquinha mansa
de Cesárea Évora de pano-de-fundo.
Deixade as escolas
e colhei as pistolas
pum-pum-pum
pam-pam-pam
matai que nindiola!
Matai baixinho
-ninguém vos oia-
que os brancos nom jogam
com as suas pistolas.
Morrede em silêncio
-ninguém vos ouça-
crianças sem infáncia
no continente negro.
Ai meninhas se, vida!
Chorai ao calado
e tragai saliva,
que lhe preste ao soldado!
Joguemos garotas,
joguemos caladas
com as pernas abertas
de sangue manchadas.
E de sangue manchadas,
de sangue africana
que joga ao brilé
com minas de Espanha
e gente sem pés.
E a muniçom ouvea:
África, África, África!
Pasión gitana y sangre española,
el mundo... en una caracola.
E o touro de Obsvorne, o torito bravo
do Fari vai ao futebol
com as calças lavadas
e a ceia preparada.
Galiza, Galiza, Galiza,
coma em Irlanda
ergue-te e anda, ergue-te e anda!!!
2 comentários:
o doble raseiro do Imperio sempre foi o mesmo para tudo, Vam a encontros com mulheres africanas pero logo venden-lhe aos Estados genocidas e as guerrilhas que matam as súas filhas e as violam, que convertem os seus cativos em soldados. Fazendo isso podemos agardar de tudo deles.
E logo na Europa os espanhóis bem-pensantes votam-lhes a cegas a extrema direita mais radical e genófova, "mas ai do que lhe faga dano a umha destas crianças mais lhe valeria nom ter nascido".
Nom acredito no inferno, que já existe na terra, mas para os egoistas do primeiro mundo torna-se de dia para dia mais nacessário.
Umha aperta irmandinha
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