01/01/01
Parece-nos muitas vezes
Que moramos em borbulhas
Restringindo’o nosso passo.
02/01/01
Daquela me torno ciente
Das borbulhas opressoras,
Quando’o dia já foi morto.
03/01/01
Fazemos um só caminho
Cada dia pola Urbe
Evitando ser curiosos.
04/01/01
Algum se pergunta’às vezes:
“Como fago sempr’o mesmo
Sem sair-me nunca fora?”.
05/01/01
Olhei um bom dia lá,
Esses sítios inda’ignotos...
Aínda temo visitá-los.
...
(Bebim a sexta à noite
Cerveja’em demasia.
Quiçá, cambaleante,
Rompim essa borbulha
E’andei por lugares que nom devera)
4 comentários:
gram poema Heutor, ás vezes há que romper á monotonía, os caminhos traçados para ver máis lá do que pensavamos.
Obrigado polo teu comentário. Para dizer verdade, tentei continuar co espectáculo, pois "The show must go on" e o desarraigamento nom finda no agro, senom que continua na Urbe impessoal e solitária. Abraços
Bom poema Heutor, só quiçais a estrofa entre parénteses lhe desmereça um chisco ao conjunto. Vejo que o Rapaz de Casares está imparável na carreira poética. Umha aperta
pois "The show must go on" e o desarraigamento nom finda no agro, senom que continua na Urbe impessoal e solitária
... ;)
Xa nos iremos encontrando na urbe, tranquilo.
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