Como em Irlanda:
nuvens dunha autra salta
e galopa ca túa capa
e sombreiro de palha negro
a través do firmamento
para chegar o corazón
quizáis... dalgumha sevilhana.
Escoita as pedras bater com força
a auga traçar o seu caminho
os altos sonhos a ferver no muinho
di-lhe que tam se quer esta noite
a amas.
Escuita que falam, escuita que calma
a pedra que roça no zapato
e ladram os cas mentres sonhamos.
Danzas nom reciprocas em miradas
sede por beber da fonte secada.
Extranhar braços e alentos
que nunca nos pertencerom
e volver sempre ao regresso.
Entre nuvens agardar a faisca
que acenda a treboada.
2 comentários:
Enorme, mano, este poema é dos melhores que tenho lido dum tempo para esta parte. Parabens por esta grande obra
parabéns por este grande poema, vemo-nos manhá segunda-feira em Chantada se o tes a bem. Apertas
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