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segunda-feira, junho 28, 2010

Amo o que nom vê
mais ca o que se vê
porque creio mais nos sonhos
ca nos olhos
cansos
de ver e rever
porcalhada e piolhos.
Quero a dignidade dos nenos de carvom
olhar limpo dos deserdados
os coraçons vivos dos oprimidos conscientes.

Nom me valem as nenas de chucha-mel
nem os reis dos papéis numerados.
Nas notas da Galiza só vam as cachenas.
Nom me vale nada este mundo
porque o tratamos como as religions o tratam;
“estamos de passo”.
Nom. Nós nom.
NÓS
saímos-vos ao passo:
e já avonda!

3 comentários:

Antón Mixiriqueiro disse...

Parabens meu! Unha ledicia!
Saúdos e liberdade !

Anônimo disse...

Nós saimos ó paso... Mas caro amigo, quanta dor garda a encrucilhada... Saiamos ó paso para proclamar ó mundo que é e nom o que se fai,

Força...!

AFP disse...

Caros, no número 100 da Agália que vai sair agora aparece umha selecçom dos meus poemas. Como foi todo às presas nom pudem incluir a referência ao Desmembro. Se alguém mais se anima poderia-se mirar de enviar poemas vossos e a ver se os publicam (suponho que nom deveria haver problema). Para mais informaçom sobre os 100 números da Agália entrade aqui:

http://www.pglingua.org/index.php?option=com_content&view=article&id=2597:cem-numeros-da-agalia&catid=20:info-agal&Itemid=59

Umha aperta socialista, libertária, republicana e irmandinha