“Que as bágoas sejam fume...”
Que a pena partilhada
tem forma de aperta
sabemos.
Com o debuxo que facemos
dela
seguimos buscando nossos
caminhos
en linhas paralelas tam,
tam, finas
que som case umha unilateral.
Ao final vale-me máis
a túa aperta sinceira
nunha manhá neboenta
cá umha noite no muinho
coa lúa chea namoradeira.
De todos os livros que há
na Pedreira, por que
sempre me dam os olhos
nesse que leva os teus
sonhos no frontispício?
Soio me queda apertar-me
ao sorriso solitário que
me sae
coma se fose no pórtico o
Daniel.
Policromía desgastada a
das minhas
meixelas que non sentem
já o teu beijo.
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