Pesquisar este blog

terça-feira, junho 12, 2012

KM CERO


“Kilómetro Cero,
respira en el centro de la ciudad
el alma que se pierde al escapar.
Kilómetro Cero,
comienzo de los días que han de venir,
la lluvia que se derrama por ti”.


Tartaruga das máis reçagadas,
quixem eu ser meiga que voa
da cabalo do rabo da basoira.
Voei no instante, sonhei,
e espanquei contra o chan,
gata á janeira destripada
por essa pedra lançada
ao río que me rebotou:
plenum de injecçom.

Kilómetro cero, donicela
ou lebre, astutas da veemência,
cortina de fume na noite
agora de água, chuvia que
se derrama por ti...

E dos días que ham de vir
elefanta memoriosa, gotas
ilusorias agora aqueles beijos,
gravadas a ferro na pel que
mais doe, a do recordo no
epicentro: Kilómentro cero.





Nenhum comentário: