e vou facer umha boa trincheira
a través
pra cortar
o caminho que me levou aquí.
Farei-na fonda, bem fonda
pra poder enterrar nela
todos os suspiros que colham.
Deixarei-na ao ar livre
pra que cure bem,
nom posso pechar o oco,
voltaría deixar pista ancha
de fronte pra cair de bruces.
E empoleirada aí no alto
dende a cabina,
o bruido da máquina
tapará minhas salgadas angurias.
Pra nom ser vista nem oida,
pra nom ver ou ouvir.
Melhor soa...Bem? Mal?
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