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quinta-feira, setembro 20, 2012

DEIXA, MENTRAS TANTO

Para um dos guerreiros deste nosso país
 que só leva por arma o amor.





Cando as galegas entendam súa terra,
cando as galegas emprendam o bo caminho
de mover-se e ser lhioneses bravos,
cando as galegas abandoem a resignaçom
que tanto che fire a ialma,
cando  as galegas sejam energia produtiva,
cando as galegas saibam que a túa verba
era ciência exata,
cando as galegas recohençam a túa laboura
de choqueira incansábel no meio de brétemas e lobos,

Cando as galegas reconheçam tudo iso,
daquela as galegas amarám súa terra
como ti lhes ensinas a face-lo
a tudas horas i em tudas as adversidades posíbeis
do asfalto. 

Cando as galegas reconheçam tudo iso,
daquela as galegas libertarám súa terra
como ti lhes ensinas a face-lo
a tudas horas i em tudas as adversidades posíbeis
do asfalto.

Mentras tanto, deixa, amor, que o anjo que guia
tua imensa ialma
voe longe
destas misérias que derrubam espranças
individuais e colectivas.

Mentras tanto, deixa, amor, que o anjo que guia
tua imensa ialma
voe longe
do teu paradiso pra que outros constrúam o seu
com o génio da tua infinita raçom.

Mentras tanto, deixa, amor...


* Galegas como genérico feminino, dentro do cal, a pesares de tudo o já de ti aprendido, sego-me eu a incluir.




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