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quarta-feira, setembro 19, 2012

DESACOUGO AETERNUM




Nom sei se é cedo ou tarde
pra falar,
mais a cada minuto
que por mim avança
nom posso deixar de sentir
que nom há de existir remédio
pro desacougo
que me ferve no sangue
e que nom se evapora
por muito que estea
ao lume em ebuliçom
nem torra, pela contra,
a base obsoleta do caço
no fondo do que me vejo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Identificada coas túas verbas, Eva...

Será cousa de sermos artistas, como tu ben dis?

Evinha disse...

Obvio, minha amiga! ;)
Mais sempre nos quedará un pinheiral á sombra do que tumbarnos pra arranxar o mundo e quitar os espinhos que haxa nas alambradas que pechan as leiras...