No mencer dos teus olhos
as sestas e as sextas eram
sonho que nom rematava
até que nom cruçavas o
dintel da porta pra lá.
Peças de puzzles alheios
que encaixavam seus corpos
coma fabricados "ad hoc",
igual que as apertas que
percorriam o lombo até
caer em mans longas
de pianista ou parteira.
Hoje sinto túa suave pel
a través da túa voz jovial
e cando o mundo está a
piques de cair, torno-me
optimista coa túa vontade
por bandeira colhendo o
relevo, cal chama olímpica.
E coas túas verbas sinceiras
baixo belida amiçade aeterna
albergo já tantas forças
que podería ser bandeira
das sete naçons celtas,
xuntinhas tudas, a um tempo.
Obrigada, guerreiro celta,
ti que só levas túa armadura
posta cando te revistes,
cal urso no Antoido de Salcedo,
sendo tudo tenrura tenra.
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