Recolheu a água que corría
num Caneco que lá topara,
Maruxinha arroulou-na
coa calor das súas verbas,
chegou o albor dum novo día
e O Galo cantou noutro mencer.
A malhadora bruou co centeo
que no seu mes dourado Malhou.
Repenicavam coa nota os ouvidos
escoitadores e o pé que levava
o ritmo. A percusióm, máquina
do tren: parará papá, parará papá.
Todos os pasodobres aledavam,
baile do agarradinho coa mam
no peito da parelha, e o Berbés
anunciava máis um novo porto
ao que arribar pra sonhar de novo.
Era aquel o dos marinheiros
que negavam navegar mar aberto,
dos que sonhavam, pés plantados,
coa terra que os vira nacer. Labregos
que facíam ondas nos regos coa súor
dos seus sonhos: tortilha de patacas novas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário