Pesquisar este blog

quinta-feira, julho 26, 2012

"Nom há barqueiro que reme"

Caminhava cara a treboada.
Mirei polo retrovisor un sol ardente que,
Ponhía-se sobre a capital
Enroxecendo as súas rúas
Queimando as neves de inverno
Que agroman sempre na aldea liberada. 

Ao fronte, cara a min e eu cara eles
Os lostregos rachavam o céu
Que ficava atrás, agardándo-me
Onde ficam as moras de primavera
Que comem os meninhos ledos e colorados.
E pensei… para min soio alí
Como a neve ardía em Compostela
Aquela manha gloriosa de verao.

Nenhum comentário: