Os recordos: Bos ou maos.
Os de cando me vejo para
sentar-me pechada em vidrieira
espolvoreando mans tras das cales
só há sorrisos de banca.
Apelo aos mortos, força presente.
O lume do fogar ou o Castro belido
enriba da concentraçom
podem mais có traje gris que
os envolve a tudos, mercenários.
Inocentes? Dúvida céptica.
Do outro lado do vidro:
leiras verdecentes,
carbalhos maciços.
Caneiro do Minho
no que um cam sacode
a súa molhadura en acto
de liberaçom colectiva.
Coa força do objectivo
chega o respiro.
E inda sem saber se sabe nadar,
o cam sae a flote.
Sairemos nós também.
Já nom há máis pra onde afundir.
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