"Chove pra que eu sonhe"
Uxío Novoneyra
Vou ergueita atravessando
a hodierna brétema da
cidade,
de manhám, molhada e
verde.
Apuja-me levada pelo
vento.
Anelo cruzar á outra
beira
ver que há mas aló desse
branco
das nubens que pingam
poalha tenra, húmida e mais seca.
Caem gotas hoje, mas nom esbaro,
as pedras do cham tenhem
conta
dos meu pés ligeiros com-o
sorrisos,
partilhados cas miradas
que cruzo.
Sim, hoje, com orbalho
inluido,
quero sentir a humidade
que se desprende do teu
beijo
na minha meijela de
papoula.
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